Foi com as pernas tremendo MUITO que eu, de cinza, ao fundo, parti para bater um pênalti em cima do meu maior ídolo, na Academia de Futebol.
Bati sem muita força, no cantinho baixo direito de São Marcos. A bola bateu na trave e saiu (veja o vídeo abaixo).
Bati para fazer o gol. Mas confesso que, no fim das contas, fiquei feliz de não ter acertado.
Enquanto eu corria para a bola, em frações de segundo, minha cabeça viajou para longe. Fui para 1999 e lembrei de Zapata, na final da Libertadores. Fui para 2000 e lembrei, claro, de Marcelinho Carioca. E para o começo de janeiro, quando César Sampaio avisou aos jornalistas que o Marcos iria se aposentar.
No fundo, eu queria ter batido igual ao ex-jogador do Corinthians. Só para tentar reviver, ainda que de longe e por vias extremamente tortas, aquele momento.
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